terça-feira, 9 de março de 2010

AMO A VIDA


Ao suicídio não me atrevo
Suicidam-se só quem desprezam a si
Não sou louca e nada devo
Vejo o suicida como covarde e aí

Só partirei quando Deus chamar a mim
E der o Seu consentimento
Minha existência nunca foi um fardo ruim
E jamais pretendi antecipar a morte em algum momento

Sempre me mantive de pé em noites sem estrelas
Nunca fugir dos golpes da sorte
Nem sou uma pessoa fraca que foge das querelas
E sempre pedi a Deus uma vida longa pois sou forte

Em minha vida tive todos os privilégios sem arrogância
E por isso sempre despertei ódio e inveja
Fui martirizada e vítima de hacker pela intolerância
Na véspera de Natal inventaram meu suicídio ora-veja!
Mas o pior das perdas foram as difamações em abundância

Só o tempo descobre o que é falso e fingido
E dar forças à verdade pois tudo quanto recebe devolve
O tempo sara as dores do que foi sofrido
Mas não consigo ainda esquecer a dor que me envolve
Nem no manto do esquecimento meus algozes e é muito doído

(Fátima Guimarães)