quinta-feira, 18 de março de 2010

FANTASMA VIVO NA MEMÓRIA



Estou só,sofro calada mas não esqueço
Nada de apostar em alguém do passado
Tudo continuaria a ser igual desde o começo
É tempo de se despedir do antigo e terminado

A perda de um sonho dói e muito a perda de um amor
Pra que lembrar o que não tive
Se tudo só me lembra indiferença e dor
Amei e dei mais amor do que tinha ,o medo não contive

O resultado é um amor mal resolvido
Que sobrevive como fantasma vivo na memória
E que sempre aparece com medo de ressuscitar o vivido
Não quero mais dar abrigo a quem me fez sofrer em toda trajetória

(Fátima Guimarães)