sábado, 27 de novembro de 2010

ME TORNEI INDIFERENTE


ME TORNEI INDIFERENTE

Me tornei indiferente
Ao que se passa pela cabeça
dos outros confesso
Desde que adquirir
conhecimento suficiente
Da natureza superficial e fútil
que exalam não dou acesso

Notando pensamentos
maledicentes me afasto
Não absorvo a estreiteza de visão
que só gera o retrocesso
Fujo da insignificância de sentimentos ruins
senão me desgasto
A perversidade de opiniões
nem a maldade sequer meço...

É enorme a quantidade de erros
que cometem como reincidentes
Daí não dou valor á opinião dos outros
e deles me despeço
Para não conferir honra demais a eles
que vejo como seres deprimentes

Hoje só cuido de minha saúde
Pois de minha vida
cuidam os fofoqueiros
Se alguém me julga errada
não mudo de atitude
Pago o preço de ser eu mesma
para os bisbilhoteiros

( Fátima Guimarães)