domingo, 28 de novembro de 2010

A poesia CALCINHAS que José Alves da Silva fez para mim


Não me espanto,meu anjo, isso é salutar,
Não posso fugir das origens minhas,
O conteúdo que pra mim é um manjar,
Mas palpitante dentro das calcinhas.

Mas esse conteúdo eu quero vê-lo fora,
Bem distante do envoltório das calcinhas,
Pois ele em tese meu coração devora,
Sem precisar usar tais camisinhas.

Preciso,lógico, do teu sincero aval,
Para colher o tesouro desse cabedal,
Que os deuses depositaram um dia.

Guardarei o produto da pretensa explosão,
A forma magnética da minha tesão,
Para acatar o orgasmo de nossa poesia.

(José Alves da Silva)