
És um homem de muitos amores
Por que és volúvel assim?
Com um amor só não se contenta e logos esqueces
Quem por amor por te se perdeu cai enfim
Não sabes que a rosa traída
Em breve murcha será
A rosa de ciúmes fenece
E nunca mais aparece
Aos beijos que lhe dá
Dás todo carinho inconstante que tem no momento
Depois passado o delírio parte para o que lhe convém
Vives do teu fingimento
Só machucas quem te quer bem
Tens tido mais de uma amante
E nunca amaste a uma só
Prezas somente a variedade do que lhe garante
Segues tua vida e de ninguém não tens dó
(Fátima Guimarães)
30/06/2009