Pobre menina que faz do corpo de aluguel
Onde charfurdam imundos homens sem grandeza
Como porcos que reviram e fuçam o lixo ao léu
Em busca do sexo que lhes alivia sem pensar na sua baixeza
Só se vende para matar a fome
A prostituição infantil nada mais é que escravidão
Só dar prazer e só recebe a dor por não ter nenhum respaldo de nome
A sua infância não deveria,nunca,ser cortada com tanta humilhação
A sorte lhe foi madrasta por ser pobre matuta
A pobreza levou sua honra com rogos e submissões
Antes de condená-la,lembre-se que só é prostituta
Quem sofre toda espécie de privações
(Fátima Guimarães)
21/05/2009