segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OU VAI OU RACHA...

O mal que da boca dele saiu
Em meu peito a dor atingiu
Homem que duas ama,ambas engana
O amor cega,o ciúme aguça a visão da alma cigana

Dentro de mim existe um moinho
Que tritura a tristeza e já muito alivia
De todo sentimento mesquinho
Não permito ser consumida em demasia
Pelo que me enfraquece devagarinho
Filtro toda angústia que apaga a luz do dia
Que a vida me oferece no caminho

Quem não sabe amar com fidelidade,perde o lugar
Não adianta me afundar em um mar de lágrimas
Na vida quem não sabe nadar vai ao fundo do mar
De coisas ruins me afasto ou então me arrebento na desestima

Não há bem que sempre dure
Nem mal que nunca se acabe
Passo por qualquer provação que com o tempo cure
Vivencio até o luto numa perda que desabe
Mas sempre dou a volta por cima ainda que a dor segure


(Fátima Guimarães)