segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ENCONTRO e DESENCONTRO


Ninguém sai de um coração de uma pessoa
Sem ficar com olhos rasos d´água e há de lembrar a cena
Se é de amor a ferida por mais que doa
Maldizer não vale a pena

O coração que bate neste peito
E que bate por ti unicamente
Não busca remédio na saudade, cala e a dor aceito!
O tempo, aliado à vida de um ausente
Lentamente a ferida cura do que foi desfeito...

Morrerei sem te dar ao menos um beijo e sentir teu cheiro
Do seu amor nada provei...nenhuma gozada...nada...
Não choro tua partida imprevista no roteiro
Mas o ter chegado tão tarde em sua vida para fazer morada

(Fátima Guimarães)
01/11/2009