terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SONHOS DE MEU POBRE CORAÇÃO


Eu trago dentro d'alma um sonho maltrapilho
Que vive a mendigar nas portas da ilusão...
Estranho sonho morto sem alcançar brilho
E tendo por tormento o próprio coração
Não é sonho,pois.É um fantasma em seu exílio

Enchendo com seu pranto a minha solidão
Mendigo de carinho e luz que surge o trilho
De uma cruel saudade,de uma atroz paixão
Quantas vezes sucede que este sonho triste
Todo em pranto me inunda e com calor insiste

Que o liberto,afinal em poemas de amor
Outras vezes porém qual poema dorido
Versos a arrenbentar do coração ferido
Meu pobre sonho explode em lágrimas de dor
(Fátima Guimarães)
13/05/2009