segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ME TORNEI INDIFERENTE


Me tornei indiferente
Ao que se passa pela cabeça dos outros confesso
Desde que adquirir conhecimento suficiente
Da natureza superficial e fútil que exalam não dou acesso

Notando pensamentos maledicentes me afasto
Não absorvo a estreiteza de visão que só gera o retrocesso
Fujo da insignificância de sentimentos ruins senão me desgasto
A perversidade de opiniões nem a maldade sequer meço...

É enorme a quantidade de erros que cometem como reincidentes
Daí não dou valor á opinião dos outros e deles me despeço
Para não conferir honra demais a eles que vejo como seres deprimentes

(Fátima Guimarães)
13/11/2009