segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

SÓ QUANDO ESTOU CARENTE


O chocolate situa-se no terreno das delícias que se dá
Vagamente proibidas para não morrer o dia
Das vontades inexplicáveis que já não há
Daquele desejo imperioso de comer sem medidas quando a vida judia

Quando me sinto carente como chocolate para afogar a tristeza
Exagero no chocolate para abortar meu sofrimento
Chocolate é um agrado que me dou com a certeza
Quando sinto a agonia que esconjuro só de lembrar aquele momento

Um mimo pois o amor tem muitas faces
Amor se dar com um poema mesmo feito por algum aprendiz
Com um cafuné ou uma massagem nos pés
Com um beijo roubado daquele de cinema,de amor feliz...

(Fátima Guimarães)
17/08/2009